Preservar a identidade, o modo de vida, as tradições e a cultura dos povos originários do Brasil. Esse são alguns dos objetivos do reflorestamento de 93 hectares (cerca de 93 campos de futebol) da Terra Indígena Marãiwatsédé conduzido pela Infra S.A., no Mato Grosso e concluído no início deste mês.

As mais de 150 mil mudas plantadas fazem parte de uma lista que contém 92 espécies. As plantas foram selecionadas após conversas com os indígenas e todas são de uso tradicional da comunidade. Entre as finalidades estão alimentação, uso medicinal, produção de artesanato, produção de mel, madeira, paisagismo, alimentação de fauna e outras atividades.

Com o fim do plantio, o trabalho entra em uma nova fase. Durante os próximos três anos será realizada a manutenção e o monitoramento do plantio compensatório.

Para o diretor-presidente da Infra S.A., Jorge Bastos, o final do plantio das mudas representa o início de um novo ciclo na Terra Indígena.

“Essa é uma das áreas mais devastadas do país e finalizar esse reflorestamento no mês em que é celebrado o dia dos povos indígenas tem um significado muito grande. O trabalho ambiental da Infra S.A. possibilita mitigar impactos causados pela infraestrutura e melhorar as condições de vida dessa comunidade”, disse.

O reflorestamento é parte do plano de plantio compensatório para o licenciamento ambiental de dois trechos da rodovia BR-158/MT: o primeiro com 213,5 quilômetros de extensão, entre a divisa do Mato Grosso com o Pará e o entroncamento com MT-433 (trecho norte), e o segundo entre o entroncamento da MT-242/322 até o município de Ribeirão Cascalheira, com 89,8 quilômetros de extensão (trecho sul).