O Programa de Apoio à Terra Indígena Urubu Branco (PAINDIO) foi criado para mitigar os impactos da pavimentação da BR-158/MT sobre os povos indígenas Apyãwa. Ele é composto por oito subprogramas, que abordam diferentes aspectos da vida e do território Apyãwa, como fortalecimento das organizações indígenas, educação ambiental, comunicação social, promoção da saúde, proteção territorial, fortalecimento cultural, recuperação de áreas degradadas e gestão de resíduos sólidos.
O PAINDIO foi desenvolvido em constante diálogo com a comunidade Apyãwa, garantindo sua participação ativa nas decisões e na implementação das estratégias de mitigação. Os comunicadores Apyãwa desempenham um papel crucial ao documentar e divulgar suas vivências, fortalecendo a memória coletiva e a transmissão de saberes dentro da comunidade.
Yrywo’ywãwa ywy parepy re te’omaãwa (PAINDIO) a’eramõ akaj mi oty xanepyyro matata, ma’ema’e ekwe maryjxe xanewe Apyãwa ramõ, pe piywa ramõ (BR 158/MT). A’epe a’eramõ ã ireka imaxa’axa’aka te’omaomara imagywo xanewe.
Wereka a’eramõ ã apyãwa ima’ewo, tawaxãra xemaxerekakatoãwa re, ywy pypiara magy katoãwa re, maraekyjtãwa re, marywara re te’omaãwa re, xere ywy re maenynãwa re, xerexeka maxywaatyãwa re, xere ywy xerexewi ipyyro pyra re xapyykãwa re, yty mamakatoãwa re xama’aranopãwa. A’epe a’era mi ã aoxekatoete maraekyjtãra gy ite’omari akawo iekyjta xerexaee te’omaãwa.
The photos show the activities from the Assistance Program to Urubu Branco Indigenous Land (PAINDIO), developed within the context of the environmental license of the northern section of BR-158/MT pavement. These records are part of mitigating the impacts of these enterprises on the lives, culture, and social organization of the Apyãwa people. Such registers result from training promoted by the Indigenous Social Communication subprogram.
PAINDIO has been developed with constant dialogue with the Apyãwa community, ensuring their participation in the decisions and implementation of mitigation strategies. The Apyãwa spokespeople fulfill a crucial role by documenting and disseminating their experiences. By doing so, they strengthen the collective memory and the knowledge transmission within the community.
A aldeia Urubu-Branco está localizada no município de Confresa, no estado de Mato Grosso. Nela vive, há muito tempo, o povo Apyãwa, que preserva sua cultura, costumes e tradições.
Yrywo ywawa a’eramõ mi opy Confresa ypy pe, a’epe a’era mi ika Apyãwa gy, amaxywaaty we a’era mi irekawo weka.
The Urubu-Branco Indigenous village is located in Confresa, in Mato Grosso. The Apyãwa people have been living there for a long time. They preserve their culture, customs, and traditions.
Cara grande (Tawã) o ritual mais respeitado pelo povo Apyãwa (Tapirapé). A máscara dele é feita de pedaços de tronco de árvores e decorada com pena de arara, papagaio e carcará.
Tawã a’eramõ apyãwa remimawite, iapaãwa ramõ a’era mi imori ywyrã yamo’oga, imagatyroãwa ramõ mi arãrã rãwa, axoro, tamygoo.
Fotos das mulheres Apyãwa aguardando o Iraxao (Aruanã) para dançar. O Iraxao é uma celebração tradicional do povo Apyãwa, em que toda a comunidade se pinta para festejar. Durante a festa, os homens cantam e as mulheres dançam. Essa celebração é muito valorizada e respeitada, pois marca o início das festas culturais do povo Apyãwa.
Epe koxywera ra’ygãwa a’eramõ ajxagakamaty ixemaxerekakatoãwa iraxao re, epe a’era mi apyãwa ixemooni tarywa maypyawa re, wetepe a’era mi apyãwa imaxywaaty warywa.
A Dança dos Pares é uma tradição em que os homens “pagam” para dançar com as mulheres. Nessa ocasião, as mulheres têm o direito de pedir o que quiserem, e os homens devem cumprir o que foi solicitado como forma de pagamento.
Marakão pe a’eramõ mi akoma’e kwera iakaki koxywera, epega pe a’era mi koxywera iwepy akari aakakawa, a’e ekwe akome’o awepy ixope iakakawa ranõ.
Pairs dancing is a traditional dance in which men ‘pay’ to dance with women. On this occasion, women have the right to ask for how much they want, and men must achieve what has been solicited as a payment method.
A Takarã é a casa cerimonial do povo Apyãwa, onde são realizadas todas as festas e cerimônias da comunidade. Existe uma regra tradicional que permite apenas a entrada de homens, pois a Takarã guarda elementos sagrados e muito respeitados pela cultura Apyãwa. Até hoje, esse espaço é considerado sagrado, sendo essencial para a realização das celebrações e rituais.
Takãra a’eramõ Apyãwa remimawiteete, ewiga pe a’era ekwe Apyãwa iapa ma’ema’e, nakej a’era mi ewiga pe koxywera, akome’ekwera xe, niwaxajwe a’era mi takãra parageta imawite Apyãwa.
A Festa do Rapaz é um ritual realizado uma vez por ano e conta com uma dança em círculo, da qual participam apenas os homens. Essa celebração marca simbolicamente a passagem do menino para a fase de rapaz na cultura Apyãwa.
Awa’yao rarywa marakayja, a’eramõ mi wereka Apyãwa awa’yao awaxewete ryro xiawa maxekwaapãwa ramõ, epe tarywa pe a’era ekwe akoma’e kwera xe iwaki akawo aporaajta.
Jovens Tapirapé participam da Festa do Rapaz, um rito de passagem que marca a transição para a vida adulta, celebrando a coragem, o aprendizado e o pertencimento à cultura ancestral.
Awa’yao rarywa pe a’eramõ ekwe iporaaj Apyãwa imaxekwaapa awa’yao awaxewete ryro xiãwa.
Dois jovens Apyãwa acompanham o ritual do Cara Grande (Tawã), carregando esteiras nas costas como símbolo de respeito e devoção.
Mokoj awa’yao a’era emi ireka aape re mijaãwa Tãwa renone, iexagakata gy we imawiteãwa.
Durante a Festa Aruanã (Iraxao), a anfitriã se aproxima dos Aruanãs, utilizando gestos e ornamentos que simbolizam sua autoridade e conexão espiritual com o ritual.
Iraxao rarywa pe a’era mi ixãra ia iypype, axexagakata gy we ixãra ramõ, a’ere mi ixewyri ota ranõ.
O homem prepara com cuidado a máscara do Cara Grande, figura central e sagrada da Festa do Cara Grande (Tawã).
Tawã a’eramõ mi aapa mawj’i ierekawa iapaãra gy, wetepe a’eramõ Tawã imawitepyra.
The man meticulously prepares the Big Face mask, the central and sacred figure of the Big Face celebration (Tawã).
Esta foto mostra o uso do brinco (Kywexo), que é exclusivo das moças Apyãwa. Como outros adornos da cultura Apyãwa, o brinco (Kywexo) tem um valor que vai além da estética, ajudando a identificar as moças da comunidade.
Epe ta’ygawa a’eramõ ajxagakaty Kywexo koxamoko namikwareã, koxamoko maxekwaapawa xepe a’eramõ emi namikwaeã ranõ, Apyãwa parawykãwa.
Os caçadores retornam da mata após dias de busca pelo porcão, alimento essencial para a celebração da festa Cara Grande (Tawã).
Ataãra mo xyre agy xewyawa ra’ygãwa, Tawã patawa re aa ma’e agy xewyãwa.
A cultura do povo Apyãwa é ensinada desde cedo, com o objetivo de preservar suas tradições, valores e conhecimentos ancestrais. Como muitas dessas práticas são transmitidas oralmente e de forma prática, por meio de histórias, rituais, cantos, danças e atividades cotidianas, é essencial que as crianças aprendam desde pequenas para manter viva a identidade do povo Apyãwa.
Apyãwa a’eramõ mi ta’yri’i wiwe akwaawakaty axe’ega, amarakã, warywa, weka awaxa gy we, a’e tana ekwe tenone ka’emaweripe Apyãwa amaxywaaty irekawo weka, a’era tana ekwe niywyatãri ma’e apaawa re Apyãwa.
Preparação do rapaz. Um jovem Apyãwa se prepara para a festa, usando um cocar na cabeça e o Ma’yranemaja. Ele também está pintado com jenipapo e urucum e faz uso do Tamakorã. O nome desse rapaz é Etymiari.
Apyãwa awa’yao xemagatyroãwa, epe a’eramõ imagy ira’yma ma’yranemaja, akygetãra, Tamakora, axemoo a’era epe a’yma xanypawa pe, a’e hera Etymiari.
The preparation of a young man. A young Apyãwa man prepares himself for a celebration. He wears a war bonnet and the Ma’yranemaja. The young man is also painted with genipap and urucum while using the Tamakorã. His name is Etymiari.
Quando o povo Apyãwa decide realizar a festa do Marakayja, o rapaz deixa o cabelo crescer por até dois anos. Esse ritual é exclusivo do rapaz, e pode contar com a participação de até três jovens. O pai e a mãe preparam todos os materiais que o rapaz usará durante a festa, como Tamakorã, Paapy, Akygetara, Akaj, Inimaxigoo, Temekwara, Ma’yranemaja, entre outros. São muitos os objetos utilizados no ritual do Marakayja.
A festa começa às 9 horas da manhã, quando o rapaz é levado para o Takarã (Casa dos Homens). Durante o evento, ele não pode deitar na rede e permanece sentado ou dançando com o povo. Não é permitido que ele beba água ou coma alimentos diferentes, exceto kawi, um mingau de arroz. À tarde, às 6 horas, começa a dança dos pares, onde as mulheres também participam. O rapaz que dança com duas moças tem o direito de oferecer algo a elas. A festa segue até o amanhecer, e às 6 horas da manhã, o rapaz coloca novamente os materiais para dançar até o dia clarear. Somente ao final do ritual ele retira todos os objetos do corpo, marcando sua transição para a fase adulta.
Awa’yao axeakygetaxi matata a’eramõ mi imamoko a’awa irekawo, a’e mi amaxearoaro akaty axepyri amo agy ranõ, ixara gy a’eramõ mi aapa ixope imaxerekakatowo emimagy, Tamakorã, Paapy, Akygetara, Awaj, Inimaxigoo, Temekwara, Ma’yranemaja, epewera a’eramõ mi aapa ixope imaxerekakatowo, ymy’iwe a’eramõ mi imaypy, naxenogi a’era ekwe awa’yao, nay’oj, nakaroj, kawi pexe a’era ekwe iy’o, aporaaj a’era ekwe akawo, karoka ramo xowe ekwe iakaki mokoj koxamoko, ypytonimo xowe ekwe ira ka’o irekawo iraka’ema, a’ere xowe ekwe iekyj axewi axemagatyroãwa a’epe mi emixe epe awa’yao rarywa.
O povo Apyãwa mantém o seu rico conhecimento, sabedoria fortalecido, como a vestimenta culturalmente com a pintura corporal. Como bem a imagem da menina mostra na fotografia.
Apyãwa a’eramõ mi amaxywaaty irekawo weka aparawykãwa axewe, ewi ta’ygawa a’era ewi ajxagakaty imaina.
A moça se prepara para a festa cultural, pintando o corpo com jenipapo e aplicando urucum nos cabelos. Ela usa um brinco tradicional chamado Kywexo e também coloca seu Tamakorã nas pernas.
Koxamoko a’eramõ ewi yj axemagatyrowo, xanypawa pe, namikwareã pe, tamakora pe, oroko pe, axewyraapa.
Na comunidade Apyãwa tem se revelado vários jovens na confecção de artes tradicionais, para fortalecer a sabedoria ancestral, de acordo com a realidade. Então, o papel dos jovens nessa atividade é muito importante, para somar os conhecimentos com outros professores tradicionais.
Apyãwa pe a’eramõ wetepe ixerapari parawykãwa kwaapara gy, ixewete kwera gy a’era mi ama’e i’yao kwera, ka’emaweripe xere xeka maxywatyãwa re, apyãwa ka’emaweripe kaawyma re.
Na comunidade Apyãwa, na Terra Indígena Urubu Branco, as crianças estão sempre ativas e participam das festas tradicionais com seus pais e familiares. Elas são as primeiras a se pintar, utilizando a pintura corporal específica para sua faixa etária. A pintura corporal varia entre os sexos, desde a infância até a vida adulta. Ao longo da convivência, as pessoas usam diferentes pinturas corporais conforme sua idade. A educação Apyãwa também se dá nas festividades ancestrais, onde as crianças aprendem as práticas de dança, canto, convívio social, respeito aos outros, além das histórias e regras do conhecimento tradicional. Por isso, a participação das crianças é fundamental nas atividades comunitárias.
Pitywera a’eramõ mi niwaxaj warywa ramõ Apyãwa raryjpe, a’egy py a’eramõ mi axemooty taryjpe, ixemoonawa a’eramõ mi axa’aky konomiwe, kotatai we, a’e a’eramõ mi amagy a’egy axemoona ranõ, epe a’eramõ mi ixema’e akawo pityga apyãwa rekareka re, epewi a’eramõ ekwe ikwaawi marakã, parawykawykawa, ma’ere kaãwa, a’eramõ mi aoxekatoete pitywera akowo taryjpe axema’ewo.
Ware’i Elber Tapirapé é a liderança e cacique da aldeia Tapi’itãwa. Ele é o porta-voz do povo Apyãwa e lidera as festas tradicionais, rituais e outras práticas culturais. Na cultura Apyãwa, o cacique é altamente respeitado.
Ware’i Elber Tapirape a’eramõ apyãwa ata’ywa, a’ega a’eramõ mi aka Apyãwa renone, taryjpe, te’omaomaãjpe, wetepe a’eramõ mi imawite gy.
Ware’i Elber Tapirapé is the leader and the chief of Tapi’itãwa Indigenous village. He’s the Apyãwa people’s speaker and leads traditional events, rituals, and other cultural practices. In the Apyãwa culture, the chief is highly respected by their people.
A Festa do Rapaz, como é conhecida na cultura Apyãwa, é um ritual importante em que os jovens utilizam vestimentas tradicionais, marcando sua transição para a vida adulta. Desde que a família decide realizar a festa, o rapaz assume várias responsabilidades, herdadas de conselhos passados pelos pais e avós. Durante esse período, ele não pode cortar o cabelo, pois ele deve crescer até o dia da festa.
No dia da festa, o rapaz usa todos os utensílios e adereços preparados para o ritual e deve seguir certas restrições alimentares, podendo consumir apenas o Kawi, uma bebida feita de arroz. Há também a necessidade de suportar os adereços amarrados no cabelo, como parte do ritual de resistência.
A festa ocorre durante o dia e a noite, com os homens dançando em círculos, usando seus adereços. A partir da tarde, as mulheres participam, e os homens dançam abraçados com elas. Essas danças são “pagas” pelas mulheres, com o que elas solicitarem. Ao final da festa, o rapaz também recebe um novo nome, seguindo a tradição que vem dos avós. Todos na comunidade se pintam no dia da festa para celebrar os rituais e as festividades.
Awa’yao axeakygetaxi matata a’eramõ mi imamoko a’awa irekawo, a’e mi amaxearoaro akaty axepyri amo agy ranõ, ixara gy a’eramõ mi aapa ixope imaxerekakatowo emimagy, Tamakorã, Paapy, Akygetara, Awaj, Inimaxigoo, Temekwara, Ma’yranemaja, epewera a’eramõ mi aapa ixope imaxerekakatowo, ymy’iwe a’eramõ mi imaypy, naxenogi a’era ekwe awa’yao, nay’oj, nakaroj, kawi pexe a’era ekwe iy’o, aporaaj a’era ekwe akawo, karoka ramo xowe ekwe iakaki mokoj koxamoko a’e ekwe awepy ixope awa’yão emipatãra, ypytonimo xowe ekwe ira ka’o irekawo iraka’ema, a’ere xowe ekwe iekyj axewi axemagatyroãwa, wera ekwe mamaty rano, inoga weryão axee a’epe mi emixe epe awa’yao rarywa.
The ‘Young Man’s Celebration’ is a very important ritual in the Apyãwa culture. Young men wear tribal clothes, and this ceremony marks their passage to adulthood. When the family decides to celebrate this event, the young man assumes many responsibilities, following advice shared by the parents and grandparents. During this period, the young man cannot get a haircut because it must grow until the day of the event.
On the day of the celebration, the young man wears all the elements and adornments prepared for the ritual. He must also only feed himself with Kawi, a rice beverage. There is also the need to carry and bear the many ornaments tied to his hair as part of the ritual of resistance.
The celebration happens during the day and night, with men dancing in circles and wearing their adornments. In the afternoon, women also join the event. Women and men dance, holding each other. Such dances are “paid” by the women, whatever is demanded from them. At the end of the celebration, the young man also receives a new name, following the tradition inherited from his grandparents. All the community members paint themselves on the event day to celebrate the rituals and festivities.
Para os meninos Apyãwa, o primeiro ritual marca o início da sua jornada para a fase adulta. Nesse momento, o rapaz não pode consumir qualquer tipo de alimento nem beber água, pois isso é proibido. Ele só pode consumir uma bebida feita de arroz, seguindo a regra do resguardo. Durante esse ritual, o rapaz se pinta completamente de preto e não pode se afastar muito da casa ou da aldeia, para evitar que algo negativo aconteça, conforme as histórias tradicionais Apyãwa.
O rapaz permanece na Takãra, no centro da aldeia, até cumprir todas as regras do resguardo. É nesta casa que ele recebe a visita dos sábios, que lhe transmitem conselhos. Esse é o processo educativo do povo Apyãwa, que acontece por meio dos conselhos e das práticas culturais dentro da comunidade.
Xyre’i’i ramõ axeapawo mi epe konomi ixi awaxewete ryro, ewire ekwe xyre’i’i ixekakowi opa, kawi xe i’owo, na’oj ‘y, axemamiopap a’eramõ mi xanypawa pe, axeãpikyxiga imamyryga aapina orokope, epe a’era mi ika axe kakopa xyre’i’i, axe tana mi maryjxe py maryn maryn akawo, axe tanõ rapa ro’o maryn maryn akawo, a’era a’ermõ nakaj maryn maryn xyre’i’i, Takãripe a’era ia akawo xyre’i’i temikwaja ramõ, a’e tana ro’o epe axe tanõ akawo a’apyãtye’yma ramõ, a’epe a’era mi epe ia akawo parageta ikwaapa ixewetekwera gy pyri.
The first ritual for the Apyãwa boys marks the beginning of their journey into adulthood. On this occasion, the young man can’t consume any other food or drinks besides a rice beverage known as kawi. During this ritual, the young man paints himself entirely in black and is not permitted to stray far from his house or village. This is done to prevent any misfortune from befalling the young man, as described in traditional Apyãwa stories.
The young man remains in the Takãra, situated in the center of the Indigenous village, until he fulfills all the rules of seclusion. It is in this place that the young man receives visits from the elders, who convey their advice. It is part of the Apyãwa people’s educational process. It happens through advice and cultural practices in the community.
The video was developed with records collected during the workshops with the Apãywa community. The records have been enhanced with audiovisual material that was previously shared with the group. The new edit proposes a narrative structure in five thematic sections:
To bring this narrative to life, the video has been through a meticulous edit process. The comprehension of this content is enhanced by the careful selection of scenes, adjustments to audio and video, the addition of subtitles, graphic elements, and explanatory excerpts.
The result of this edit is a video that communicates in an intelligible and accessible way the main objectives, processes, and results of the project. It upholds its original proposal, and it values the active participation of the Apyãwa community throughout all the steps of the creation of this project.
Fabricia Koxawiri Tapirapé
Cassio Korapai’o Tapirape
Waraxowo’i Mauricio Tapirapé
Xawarakymaxowoo Tapirapé
Magno Iakymytywyga Tapirapé
Júnior Okario’i Tapirapé
Irepai Tapirapé
Awaetepytyga Tapirapé
Alexandre Rosa – MRS
Adriana Trojan – MRS
Bruno Santos – SUGAT/INFRA S.A.
Cinara Santos – MRS
Estela Dalpim Castellani – SUGAT/INFRA S.A.
Gustavo Lopes – SUGAT/INFRA S.A.
Júlio Almeida – INFRAGAT
Juliana Karina – SUGAT/INFRA S.A.
Luis Pereira – MRS
Maria Cunha – SUGAT/INFRA S.A.
Marcio Carvalho – MRS
Marco Antônio Salgado – MRS
Marianna Varella – MRS
Suellen Portugal – MRS
Joelle Santos – Tradução Inglês
Maria Carolina Correia Carvalho – INFRAGAT.
Thiago Borges – SUPTI/INFRA S.A.
Equipe ASCOM/INFRA
Marianna Varella e Marco Antônio Salgado