Nesta segunda-feira (20), a Infra S.A. iniciou o segundo mutirão para desapropriação de terras localizadas na área de influência da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO). Até o próximo dia 24 serão realizadas audiências com os proprietários de terras que são interceptadas pela ferrovia.

Realizado nas cidades goianas de Crixás, Uruaçu e Goiânia, o mutirão tem o objetivo de buscar a liberação eficiente de áreas para a continuidade das obras ferroviárias. A ação da Infra S.A. é realizada em parceria com a Vale, responsável pelas obras, e o Sistema de Conciliação da Justiça Federal da 1ª Região.

Os expropriados são, em sua maioria, produtores rurais, e o espaço destinado às negociações permite que sejam debatidos assuntos que vão além da indenização para os trechos desapropriados. Um dos exemplos é a discussão de alternativas de transposição, onde são detalhadas de como será a passagem de um lado para outro da Ferrovia após a implantação da obra, tanto para o manejo de rebanhos, trânsito de máquinas e acesso à propriedade.

O diretor-presidente da Infra S.A., Jorge Bastos, destaca que, além de agilizar os processos de desapropriação, o mutirão estabelece um ambiente propício para o diálogo, com transparência e entendimento mútuo.

“Essa iniciativa reafirma o compromisso da empresa com uma abordagem responsável e participativa no desenvolvimento da FICO. Os interesses e as preocupações das comunidades afetadas pelo empreendimento são tão importantes quanto a eficiência no avanço das obras”, destacou.

Laudos individualizados

Para o cálculo da indenização, a Infra S.A. utiliza a metodologia de avaliação de bens da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Os laudos são feitos de forma individualizada com base nos valores praticados no mercado e contemplam, além das áreas de terras, todas as benfeitorias existentes, como construções, cercas e plantações. Quando o valor é aceito pelo proprietário da terra, o pagamento é feito em curto prazo, sem a necessidade de ações judiciais.